04 de Março de 2016 0 comentários
A curiosidade de hoje envolve história. Mais especificamente, falarei sobre a história das impressoras, e sobre o avô das impressoras modernas: as copiadoras da Xerox.
Antigamente para se imprimir materiais em grandes quantidades como panfletos, cartões, talões, recibos e formulários, era necessário recorrer a processos de impressão que quase sempre exigiam a impressão de grandes volumes para que o custo se tornasse viável.
Esses processos incluíam a tipografia, a serigrafia, a impressão por offset e alguns processos mais artesanais como o famoso mimeógrafo. E dependendo da situação, recorria-se a processos manuais como datilografar o mesmo conteúdo várias vezes, ou mesmo fazer a mão.
E em todos esses processos há um “custo” inicial – ou seja, para se produzir a primeira cópia é necessário uma certa mão de obra para produzir a matriz e configurar o equipamento. Isso faz com que a produção em grande escala seja viável, mas inibe qualquer tipo de trabalho em pequena quantidade.
Até que em 1949 a nossa famosa e muito conhecida Xerox – que na época se chamava The Haloid Company – apresentou ao mercado a Xerox Model A, após adquirir o processo e as patentes de um inventor chamado Chester Floyd Carlson e de seu amigo engenheiro Otto Kornei.
Chester (“Chet”) e Otto haviam desenvolvido um processo de cópia a seco que utilizava eletricidade. Era chamado de xerografia (“xerography”, em inglês), e este termo também foi usado como para os nomes dos produtos da empresa.
O processo de xerografia envolve a utilização de luz para “escanear” um documento original, e então a eletricidade para polarizar um cilindro revestido de selênio, que por fim atrai o pó tonalizante (toner) para si e o transfere para o papel, produzindo uma imagem idêntica ao original.
Parece familiar? As impressoras laser dos dias de hoje são baseadas nos princípios da xerografia.
A Xerox Model A fez muito sucesso mas ela era operada manualmente e com isso havia espaço para melhorias. Assim, alguns anos depois em 1959 a empresa lança a Xerox 914, que possui este nome por ser capaz de copiar documentos com 9″ de largura (22,8 cm) por 14″ de altura (35,5 cm).
A Xerox 914 funcionava de forma automática, idêntica às copiadoras dos dias de hoje: coloca-se o original em uma área com vidro, abaixa-se a tampa e inicia-se a cópia com um toque no botão. A operação poderia ser feita por qualquer pessoa, porém sua manutenção era complicada e exigia uma equipe técnica específica. Além disso ela tinha uma tendência a pegar fogo, e um dos acessórios fornecidos por padrão era um extintor de incêndio
A Xerox 914 tornou-se incrivelmente popular, chegando a responder por cerca de 2/3 do faturamento da empresa na década de 1960. Nesta época haviam duas opções para se adquirir o equipamento: aluguel por US$ 25 por mês (cerca de US$ 188 nos dias de hoje) ou compra por US$ 27.500 (cerca de US$ 206.900 nos dias de hoje).
Este equipamento em particular deixou de ser fabricado em 1977, mas a Xerox lançou outros como a 720, a 1000, a 813 e 2400.
E abaixo você pode ver dois vídeos interessantes. O primeiro é o primeiro comercial da Xerox 914, e o segundo é uma demonstração do funcionamento da Xerox 2400. Vale a pena assistir ambos até o final.
via: www.tudosobreimpressao.com.br/2016/01/26/historia-o-avo-das-impressoras/#more-105836
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